No lugar onde a batata foi descoberta, a gente aprende que ela faz parte de uma família imensa, com milhares de variedades.
Feira semanal de Urubamba. Vale sagrado dos Incas. Tem cada coisa diferente que a gente nunca imaginou no Brasil neste lugar.
Os agricultores descem da montanha uma vez por semana para vender seus produtos por lá. É o milho roxo. Excelente alimento para o intestino. Já comprovado por cientistas peruanos.
O tomate hoje em dia existe no mundo todo, riqueza da culinária italiana, de tantos molhos, mas o tomate também é originário dos Andes. E olha só o que eles têm aqui também. Tomate que dá em árvore. E para saber a procedência dos alimentos é só olhar para o chapéu das vendedoras.
Cada comunidade na montanha tem um chapéu característico. Encontramos à venda até uma fruta que brota no cacto. É chamada de tuna. E até os produtos mais conhecidos acabam surpreendendo.
Por exemplo, a batata. Tão saborosa, mas que engorda tanto. No lugar onde a batata foi descoberta, a gente aprende que ela faz parte de uma família imensa, com milhares de variedades. Tanta riqueza, que foi criado o Centro Internacional da Batata em Lima. Todos os dias, a batata mata a fome de um bilhão de pessoas no mundo.
Por isso, vários países se uniram para financiar este centro de pesquisas para o melhoramento da batata.
“O material armazenado no centro é destinado à Organização das Nações Unidas para a alimentação, o que significa que é para compartilhar com todo o mundo”, afirma Janny Van Beem, chefe do Banco de Germoplasma, centro Internacional da Batata.
Entre as espécies preservadas no centro da batata está uma raiz que já é conhecida em muitos lugares no Brasil. E que lá tem o nome de batata yacon.
Mas o professor Ivan, especialista do Centro Internacional, garante: parece, mas não é batata.
“A yakon é extremamente interessante porque tem raízes que podem ser consumidas cruas. Elas têm um tipo de açúcar que o organismo humano não consegue absorver. Então é bom para os diabeticos, ou para pessoas que querem emagrecer”, ressalta Ivan Manrique, biologo do Centro Internacional da Batata.
No alto da cordilheira, a quatro mil metros de altitude. Cada flor diferente é de uma batata diferente. Estamos no Parque da Batata. Um conjunto de seis comunidades andinas que se dedicam a preservar cerca de 1,4 mil variedades. Lá. vivem sete mil pessoas. Lino nos mostra batatas avermelhadas, roxas.
Quando os espanhóis conquistaram esta região, os incas tinham comida estocada para vários anos, 10, 15 anos de estoque de batata, que eles guardavam secas, e o Lino explica que eles conservam este costume.
E a batata fica seca, parece pedra, e assim ela dura 15 anos. Depois de cozida ela fica macia, normal. Cada batata tem um nome. Uma escura e pequena é chamada de nariz de alpaca. Outra tem um nome curioso. É a ‘batata que faz a nora chorar’.
Diante da futura sogra, a mulher que descasca com perfeição, deixando a batata inteira, está pronta para casar. Se não descascar, não casa.
É tarefa difícil. Mas em vez de chorar, Guilhermina se diverte. Guilhermina conseguiu um bom casamento. Mandou a sogra plantar batatas. E isso não foi nenhuma ofensa.
Fonte. G1
Os agricultores descem da montanha uma vez por semana para vender seus produtos por lá. É o milho roxo. Excelente alimento para o intestino. Já comprovado por cientistas peruanos.
O tomate hoje em dia existe no mundo todo, riqueza da culinária italiana, de tantos molhos, mas o tomate também é originário dos Andes. E olha só o que eles têm aqui também. Tomate que dá em árvore. E para saber a procedência dos alimentos é só olhar para o chapéu das vendedoras.
Cada comunidade na montanha tem um chapéu característico. Encontramos à venda até uma fruta que brota no cacto. É chamada de tuna. E até os produtos mais conhecidos acabam surpreendendo.
Por exemplo, a batata. Tão saborosa, mas que engorda tanto. No lugar onde a batata foi descoberta, a gente aprende que ela faz parte de uma família imensa, com milhares de variedades. Tanta riqueza, que foi criado o Centro Internacional da Batata em Lima. Todos os dias, a batata mata a fome de um bilhão de pessoas no mundo.
Por isso, vários países se uniram para financiar este centro de pesquisas para o melhoramento da batata.
“O material armazenado no centro é destinado à Organização das Nações Unidas para a alimentação, o que significa que é para compartilhar com todo o mundo”, afirma Janny Van Beem, chefe do Banco de Germoplasma, centro Internacional da Batata.
Entre as espécies preservadas no centro da batata está uma raiz que já é conhecida em muitos lugares no Brasil. E que lá tem o nome de batata yacon.
Mas o professor Ivan, especialista do Centro Internacional, garante: parece, mas não é batata.
“A yakon é extremamente interessante porque tem raízes que podem ser consumidas cruas. Elas têm um tipo de açúcar que o organismo humano não consegue absorver. Então é bom para os diabeticos, ou para pessoas que querem emagrecer”, ressalta Ivan Manrique, biologo do Centro Internacional da Batata.
No alto da cordilheira, a quatro mil metros de altitude. Cada flor diferente é de uma batata diferente. Estamos no Parque da Batata. Um conjunto de seis comunidades andinas que se dedicam a preservar cerca de 1,4 mil variedades. Lá. vivem sete mil pessoas. Lino nos mostra batatas avermelhadas, roxas.
Quando os espanhóis conquistaram esta região, os incas tinham comida estocada para vários anos, 10, 15 anos de estoque de batata, que eles guardavam secas, e o Lino explica que eles conservam este costume.
E a batata fica seca, parece pedra, e assim ela dura 15 anos. Depois de cozida ela fica macia, normal. Cada batata tem um nome. Uma escura e pequena é chamada de nariz de alpaca. Outra tem um nome curioso. É a ‘batata que faz a nora chorar’.
Diante da futura sogra, a mulher que descasca com perfeição, deixando a batata inteira, está pronta para casar. Se não descascar, não casa.
É tarefa difícil. Mas em vez de chorar, Guilhermina se diverte. Guilhermina conseguiu um bom casamento. Mandou a sogra plantar batatas. E isso não foi nenhuma ofensa.
Fonte. G1
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