quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Morte à farinha



Um cantinho (http://www.pacamanca.com) para não perder de vista.... Adorei!

Já tem um tempo que ando procurando um substituto pra farinha de trigo. Não sou alérgica nem intolerante ao glúten, mas a farinha de trigo, mesmo a integral, desencadeia a minha compulsão alimentar. Como é um alimento que não tem NADA de positivo – tem índice glicêmico alto, quase nada de proteína, quase nada de vitaminas, fibras só na versão integral – resolvi banir a bichinha da minha vida. Isso dentro do contexto da dieta do Dr. Pagano que estou fazendo (assunto pra outro post).
Há alguns meses caí numa página de receitas pra bento boxes (não me perguntem como eu fui parar lá; adoro bento boxes e tenho algumas, mas só porque são lindas, já que trabalho de casa e não preciso levar comida pra lugar nenhum) e achei uma receita de panquecas de grão-de-bico. A autora do blog que dava a receita elogiava a versatilidade da panqueca e a boa “congelabilidade” da receita, e mostrava como ela podia ser feita naquela frigideira retangular japonesa pra panqueca (ou a omolete, o uso original da panelinha) ficar bonitinha no bento. Achei genial e saí catando farinha de grão-de-bico. Acabei achando no meu supermercado de sempre, embora só haja uma marca disponível. É uma empresa de Spello, aqui pertinho, então ainda tem a vantagem de ser comida a quilômetro zero, com menor carbon footprint etc. Só que larguei o pacote no armário e esqueci solenemente dela.
Hoje, vendo que a psoríase dos cotovelos está chegando nos punhos e a do couro cabeludo coça feito uma desgraça, resolvi dar uma apertada no Pagano-Cayce regimen. Ele aconselha reduzir os farináceos em geral e usar só pão, massa e biscoitos de farinha integral, mas sugere o uso de alimentos feitos com farinha de tupinambo, que obviamente aqui no Zaire não existe. Então decidi finalmente testar as benditas panquecas de grão-de-bico.
Menina, ficaram ó-te-mas! Parece que é uma receita indiana. Fiz uma, comi pura pra ver que gosto tinha, adorei e saí fazendo várias, inventando um pouquinho em cada uma: semente de gergelim, cebolinha picada, alho desidratado, curry (opá, curry não posso, tem páprika, depois explico), semente de linhaça… Ficaram uma dilissa. E foi assim que encontrei o meu substituto pro pão. Em vez de uma fatia de pão torrado com queijo e peito de peru no café da manhã, vai uma panqueca. Como substrato, dá no mesmo, mas dá muito mais saciedade porque tem alto conteúdo proteico, não tem índice glicêmico alto, não liga o comedor desenfreado na velocidade máxima… Só vantagens.
A receita não poderia ser mais chulé: misture a farinha de grão-de-bico com água até atingir a consistência de massa de panqueca (dããã). Sal a gosto, um tiquinho de pimenta-do-reino pra dar um tcham (eu usei pimenta branca) e voilà! Fica pronta rapidinho. Tem gente que faz na hora mesmo, uma colher de sopa de farinha com uma de água e pronto.
A próxima vai ser a panqueca de lentilha com arroz, receita também indiana, que inclusive acho que já postei aqui mas nunca fiz. E amanhã explico melhor esse negócio da psoríase que agora tenho que trabalhar.

sábado, 26 de outubro de 2013

Raw Pizza with Spinach Pesto and Marinated Veggies

Ingredients

 

 

crust:
1/2 cup each of hemp seeds, raw pumpkin seeds and sunflower seeds
1 cup walnuts
1 teaspoon salt & pepper
2 teaspoons dried basil (or a handful of fresh, lucky you)
1 tablespoon agave/maple syrup or a few dates
1-2 tablespoons water, as needed
1/2 onion, sliced
4 peeled garlic cloves

spinach pesto:
4-5 cups organic spinach
1/2 cup raw pine nuts
1 peeled garlic clove
1/2 teaspoon salt & pepper
1/4-1/2 cup water, as needed
1 teaspoon agave/maple syrup or a couple dates

toppings:
3 mushrooms
1 bell pepper
1 tomato
1 teaspoon tamari
1 teaspoon fave dried herb blend

Methods/steps

1) to make the crust: pulse all ingredients in your food processor until it sticks together (and tastes delicious!)
2) now divide the mixture into four and shape each of them into your desired pizza crust shape with your hands on dehydrator trays or parchment paper.
3) dehydrate (or cook in your oven at the lowest temperature) for 4-5 hours, or until crispy.

to make the pesto:
1) put all the ingredients in your food processor (no need to wash it after making the crust) and process until it reaches that yummy pesto consistency - not totally smooth, but still quite creamy. mmm. put in a bowl, cover with plastic wrap and put in the fridge.

to prepare the veggies:
1) cut them all into thin slices and mix in with the tamari and herb blend.
2) marinate them in your dehydrator (or oven) until they are soft and taste freaking amazing.
Assembly:
put it all together: when the crusts are finished, gently spread the pesto on all of them, followed by the veggies. if you have any raw vegan cheese that would be a tantalizing addition for your taste buds.

Fonte: http://www.rawfoodrecipes.com/recipes/raw-pizza-with-spinach-pesto-and-marinated-veggies.html

...Para o infinito e mais alem bem do tipo "toy story" .... Bolo Cru, sem ovos, sem leite, sem gluten

Nunca lembro de fotografias dos meus pratos, simplesmente esqueço, ou, pior, quando lembro já é tarde!!
Hoje levantei-me mais cedo que o costume, e às 7 horas da manhã tinha tudo preparado para fazer o bolo do "infinito" pois às 9 horas já tinha de estar na ComMedida para o workshop das 10h... (gosto sempre de chegar um pouco mais cedo que os participantes).
Por isso resolvi, desta vez, documentar fotograficamente os passos que levaram à sua confecção:
E assim começou...

Amêndoas germinadas


Figos secos e demolhados

Pasta de amêndoas e de amendoins

Folhas de Stevia para adoçar

Frutos vermelhos em pasta para o recheio

Pasta de figo para a cobertura


A primeira bolacha

Um minuto para a fotografia :D


1ª Bolacha já barrada com os frutos vermelhos

Primeiro esboço do infinito



e tcham.. tcham... tcham... o
"grand finale"

bom... estaria tudo certo, se antes de  começar o  workshop base de hoje, enquanto não chega toda a gente eu não estivesse mostrando à Ana e ao António, os meus dotes de pasteleira crua...  e o resultado foi que o workshop de hoje, de base não teve NADA, foi todo ele orientado para bolos, bolinhos, base de pizza... enfim, foi um workshop de pastelaria tradicional viva! E o workshop de queijos ... esteve mais virado para o cheesecakes e afins.... AMEI!!!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Raw Vegan Bombay Bomb - Joelle Amiot

Ingredients

1 cup raw organic cashew cheese (see recipe below)

1 tsp salt free organic raw curry powder

1/2 tsp fresh ground pink salt

1/2 cup sun dried organic currants

1/2 cup organic green onion, thin sliced

2 cups Spicy Bengali chutney (see recipe below)

1 cup raw dry roasted peanuts (click here for the recipe)

1 fresh organic red cherry bomb pepper, halve lengthwise and thin slice

1 large organic cucumber, do NOT peel, slice into thin rounds

2 large fresh organic bell peppers, slice into strips

3 large organic carrots, do NOT peel, slice into thick slice on an angle
CASHEW CHEESE

Makes about 1 1/2 cups

2 cups whole raw organic cashews (buy whole cashews to ensure the best quality of nut thus best quality of cheese)

1/4 cup raw organic apple cider vinegar

1 small ripe organic lemon, reserve juice then save peel for another recipe

1/3 cup water

3 layers of cheese cloth about 8 inches long

large rubber band

twist tie

chop sticks

deep container to hang the cheese ball from (read further)
SPICY BENGALI CHUTNEY

2 inch piece of fresh organic mature ginger root, do not peel

4 large organic garlic cloves

1 TBSP raw organic sugar (RFR tip - we recommend coconut sugar!)

1/4 cup raw organic cider vinegar

1/2 tsp fresh ground pink salt

2 medium ripe organic yellow peaches

1 ripe organic mango

1 ripe organic red cherry bomb pepper

2 TBSP water

1/2 tsp fresh organic orange zest

Methods/steps

Assembly:
1) In a mixing bowl, mix the cashew cheese, curry powder, pink salt, currants and green onion well. Lay in the center of a large sheet of plastic wrap.
2) Form the mix into a round cake/mound. Wrap and refrigerate 1 hour.
3) Place the peanuts in a large bowl minus 1/4 cup.
4) Unwrap the cheese cake and lay bottom down on the peanuts. Pack the peanuts all over the cheese cake evenly on all sides.
5) Gently lift out of the bowl and place on your serving platter. Place any remaining peanuts left over from the bowl onto the cake.
6) Cover the dressed cake with the chutney, spread with a cheese knife.
7) Sprinkle with the 1/4 cup of peanuts and top the center with the pepper slices.
8) Serve with the cucumber rounds, bell pepper strips and carrot slices. ENJOY!!

CASHEW CHEESE
1) In a large bowl, break your cashews into quarters then soak your cashew pieces in clean water for 16 hours. Drain the cashews and rinse well.
2) In a blender blend on high the cashews, vinegar and lemon juice. Add the water 1 TBSP at a time, to ensure smoothness of the cheese. Be sure to blend to a creamy paste.
3) Open up and then layer your cheese cloth together on top of each other. Spoon in the cheese into the center.
4) Gather the sides of your cheese cloth up to make a pouch over the cheese and twist tie the top that is gathered tightly to the cheese but do not squeeze.
5) Place the chop sticks on either side of the gather at the twist tie and rubber band it together so you can hang it. Find a container to suspend the cheese ball from to allow it to drain. It needs to be at least 2 inches deeper that the cheese ball. Suspend it using the chop sticks as its support across the opening of your container. Hang for 48 hours, drain the container if need be.
6) Gently unwrap your cheese and place in a sealable container in the refrigerator up to 1 week.

SPICY BENGALI CHUTNEY
1) In your food processor, fine chop the ginger and garlic, remove and add to a large mixing bowl.
2) In a separate small bowl, add the sugar, vinegar and salt, mix until dissolved.
3) Wash the peaches and cut each into quarters. Wash and peel the mango, remove the meat with a sharp knife.
4) Add 1/2 of the peaches and 1/2 of the mango meat to the food processor. Rough chop, remove and add to the chopped ginger and garlic.
5) Add the remaining peaches and mango to the processor with the vinegar mix, blend to a puree. Add this puree to the mixing bowl of chopped ingredients and mix well.
6) De-stem and quarter lengthwise the pepper. Remove the seeds and rib, discard. Then slice the pepper and add it to the mixing bowl and mix well.
7) Transfer this mix to your solid tray of your dehydrator. Dehydrate for 3 hours, stir after 1 1/2 hours.
8) Remove 2/3 of this mix and place into the food processor. Add the water and orange zest and puree. Add this puree to the remaining mix and blend well.
9) Transfer to a glass jar with a fitting lid and refrigerate until ready to use.

fonte: http://www.rawfoodrecipes.com/recipes/raw-vegan-bombay-bomb.html

domingo, 13 de outubro de 2013

Figo, o diurético


Ajuda a combater a retenção de líquidos e a obstipação. Conheça os principais nutrientes e benefícios deste fruto, além de três receitas deliciosas.

 

Saboroso, suculento e muito nutritivo. O figo está indicado para grandes reposições de energia e, por isso, é bastante consumido por atletas profissionais. Os figos são também ricos em potássio, cálcio, fósforo, fibras e niacina (vitamina B3), vitamina A e C.

É também um alimento muito adequado a quem sofre de prisão de ventre, já que funciona como um excelente laxante, estando ainda recomendado para problemas digestivos, de fígado, inflamações de boca e gengivas, catarro ou bronquites. Mas uma das melhores qualidades do figo é o seu efeito diurético e depurativo do sangue.

É bom ainda para reduzir os níveis de colesterol e curar constipações ou gripes. No entanto, e por ser um alimento com muito açúcar, não deve ser consumido por quem tenha diabetes ou restrições alimentares. Por ser um fruto muito frágil, deve ser guardado no frigorífico, envolvido em película transparente e consumido no máximo em três dias.

fonte:idademaior.sapo.pt


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Limpeza do fígado , explicação rápida!!!!!!

Quem já comeu flores???

Quem já comeu flores???
O mundo dos sabores das flores comestíveis.


Mousse com pétalas de rosa? Arroz com dentes de leão? O uso de flores na cozinha já não se limita à decoração ou ao tempero. Saiba como usar estes novos e aromáticos ingredientes.

Esqueça as papoilas, os lírios, os cravos, as hortênsias ou os malmequeres. Essas não se podem comer e é até perigoso para saúde fazê-lo por terem componentes tóxicos para o corpo humano. Esqueça também as flores “ de cheirar”, “de decorar” e “para oferecer” que se compram em floristas, por serem adubadas com produtos químicos não consumíveis.

Para ter a primavera no seu prato, seguir a tendência e “imitar” verdadeiras iguarias de renome da cozinha contemporânea, experimente usar ingredientes como rosas, calêndulas ou amores-perfeitos. Mas com precaução porque, lá está, nem todas as flores são comestíveis! É preciso conhecê-las e comprá-las nos sítios certos. Duas espécies idênticas podem ter sofrido tratamentos diferentes que as distinguem entre serem ou não comestíveis.

Comece por procurar em mercados tradicionais e em alguns supermercados com produtos frescos. As flores comestíveis à venda nestes locais são produzidas de forma especializada para a cozinha, respeitando os processos de cultivo dos produtos alimentares. As mais usadas são: pétalas de rosa, gerânio, capuchinha (ou flor de nastúrcio), calêndula (ou dente de leão), flor de borago, begónia, tulipa ou alfazema. São maioritariamente usadas em saladas, sobremesas ou bolos, como complemento aromático de pratos principais ou sob a forma de infusão ou conserva. Aromatizar o azeite ou vinagre com amores-perfeitos. Fazer cubos de gelo com pétalas de rosa. Colorir o arroz com dentes-de-leão. Ou servir uma salada com gerânios. A imaginação é o limite! Ainda assim, o melhor é pesquisar, ou fazer um workshop, antes de por mãos à obra.

Por:Paulo Brilhante

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Leite de Alpiste / Alpista e outras Sê-Mentes - Conceição Trucom


Anda circulando pela net um texto sobre o leite de alpiste para tratar problemas de saúde. E tenho recebido muitas perguntas sobre sua veracidade. Vamos aos fatos?

1) O texto que está circulando é lixo eletrônico: mistura fatos verdadeiros com enganosos e falsos. Portanto, sua leitura é perda energética e não deve ser disseminada.

2) Está 100% comprovado que os leites de origem animal, e derivados, são nefastos à saúde humana, principalmente, a de nossas crianças, que ainda apresentam organismo e sistema digestório em formação e desenvolvimento (*).

3) A natureza é muito sábia e rica na sua biodiversidade. Não devemos praticar o consumo do leite de uma única semente em detrimento de outras. Portanto, a melhor dica é consumir leite de alpiste, sim, mas também de outras sê-mentes maravilhosas e abundantes em nosso país e no mundo! Cada uma oferece um pacote de benefícios: o segredo é valorizar as sementes da estação.

4) Leites de sementes? São muitas as opções, mas devem ser sempre VIVOS!

Na alimentação crua e viva, tudo tem início com a germinação das sementes, por sua elevada concentração energética e nutricional. Ao colocarmos uma sê-mente para germinar, ela entende que chegou a hora de germinar, brotar e expandir para se transformar em uma nova planta. Neste momento, antinutricionais como o glúten, ácido fítico, inibidores de tripsina, etc; são transformados em substâncias pró-ativas (enzimas, vitaminas, sais minerais) da germinação, para provocar um rápido brotar, enraizar e crescer.

Os leites de sê-mentes são bebidas especiais, porque predominam macronutrientes (carboidratos complexos, proteínas e gorduras vegetais), e micronutrientes como vitaminas e vários minerais alcalinizantes, além do selênio e cobre, excelentes para o cérebro.

- Sê-mentes oleaginosas - girassol, gergelim, linhaça, amendoim, castanha do Pará, noz pecã e macadâmia, âmêndoa, etc.
- Grãos de cereais tradicionais - trigo, cevadinha, aveia, arroz, milho, etc.
- Grãos de cereais não tão tradicionais do consumo humano - alpiste e painço.

O interessante é que os leites preparados a partir de seus germinados, apresentam uma digestão leve e alcalinizante (ao contrário da digestão das proteínas de origem animal, que é lenta e acidificante), além da propriedade de facilitar a liberação da serotonina, um neurotransmissor benéfico para várias funções cerebrais, entre elas a de facilitar o bom-humor e a qualidade do sono.


Pesquisas sobre a qualidade do sono mostraram:
- Grupo que tomou um copo de leite animal ao dormir apresentaram sono irregular e agitado.
- Grupo que tomou um copo de leite de sêmentes ao deitar apresentaram sono sereno e expressões faciais de riso. UAU! 

Portanto, os leites vegetais e suas vitaminas são ideais para ser tomados pela manhã (incluso em jejum), nos lanches e à noite, antes de deitar. E, quanto mais dodói, mais vezes/dia devem ser tomados. Logicamente, sem exagero: quanto mais doses/dia, menor o volume, que pode variar de 50ml até 300ml/toma a cada 1, 2 ou 3 horas.

Mas, para preparar estes leites e vitaminas, precisamos antes germinar a semente escolhida, ou seja, é preciso planejar.

Então, mãos à obra porque não basta anunciar aos 4 cantos do mundo que o leite de vaca  (e todos os de origem animal) e os laticínios fazem mal e são inadequados ao consumo humano. Para sermos construtivos, de BEM-com-a-vida e de BEM-com-a-Natureza, é fundamental falarmos também das opções naturais e saudáveis que substituem este enraizado mito e mau hábito alimentar.

Vamos entender o que substitui o que:

1. O leite materno até os 6 meses de idade NÃO tem substitutos.

2. Leite de vaca e outros de origem animal pela manhã: substituir por suco verde ou Suco de luz do sol. Ou seja, aquela tradicional bebida branquinha que é o leite de origem animal, será nutricionalmente substituída por sucos verdinhos contendo Cálcio Magnésio, frutas, folhas verdes, BROTOS (incluso o de alpiste ou painço) e sementes germinadas.

3. Lanches lácteos no meio da manhã, da tarde ou ao deitar: substituir por leites e vitaminas de sementes germinadas batidos com frutas e ervas e brotos macios (alfafa, girassol por exemplo).

Regras de combinação
É bom evitar misturar leites obtidos a partir de cereais com muita fruta (ou mistura de frutas), pois o açúcar complexo dos cereais leva mais tempo para ser digerido que o açúcar simples das frutas, podendo causar algum atraso digestivo e gases. Uma dica é usar apenas uma fruta e ervas doces e digestivas como hortelã, funcho e brotos. Ah! Suco fresco de limão não deve faltar porque ele irá harmonizar os sabores e facilitar a digestão (evitar formação de gases) e assimilação dos minerais (alcalinização rápida e plena).

Vantagens dos leites de sê-mentes
Ecológico - integral - fresco - cru - biodiverso - apresenta menor chance de causar alergias (aliás, é uma opção para as pessoas alérgicas aos leites de origem animal) - ativa a capacidade de concentração, a memória e a disposição - excelente para problemas de constipação.

Preparado com sementes germinadas, contêm energia vital potencializada. Ideal ser consumido no inverno, época propícia ao consumo de sementes e raízes, como também à noite, pois contêm agentes que estimulam a produção de serotonina, importante neurotransmissor do sono restaurador.

Tempo de preparo: após a germinação das sementes --> 2 a 5 minutos.

Equipamentos necessários: liquidificador,  panela furada 1, bacia pirex ou cerâmica e xícara (não use itensílios de plástico ou metal).

(*) Tomar leite é saudável?

Receitas Leites de sementes


Recomendo a leitura na íntegra do meu novo filhote: De Bem com a Natureza, sobre alimentação viva para crianças de TODAS as idades... 



fonte: 
por Conceição Trucom - mctrucom@docelimao.com.br    Conceição Trucom - química, cientista, escritora e palestrante sobre Alimentação Natural, QV e bem-estar.Reprodução autorizada desde que na íntegra, citadas autoria e fonte.Site: www.docelimao.com.br

domingo, 6 de outubro de 2013

É mais que um estilo de vida saudável!!!

O consumo de brotos e sementes ajuda na absorção da força vital

Aproveitar toda a potencialidade dos vegetais e ter um maior contato com o alimento desde o seu cultivo, prezando pela sustentabilidade. Ser responsável não apenas em prevenir doenças, mas também promover a saúde de um modo mais amplo. Essas são apenas algumas das características da alimentação viva, que considera a vitalidade dos alimentos como fonte de energia e bem-estar.

Alimentos germinados resgatam o ritmo perdido pelo cotidiano acelerado 

É evidente que optar por frutas, legumes e verduras é essencial para seguir um estilo de vida mais saudável. Entretanto, a culinária viva propõe mais que a simples análise e ingestão dos conteúdos bioquímicos, como vitaminas e minerais. É preciso despertar o vigor inerente aos alimentos naturais, resgatando os ritmos essenciais perdidos em consequência do cotidiano acelerado. Como isso é possível? Germinando e fazendo brotar as sementes.

A médica e ambientalista Maria Luiza Branco, idealizadora e coordenadora do projeto Terrapia, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), explica que a semente é como o bebê de uma planta e representa toda a força do início da vida, mobilizando vitalidade e transformação que o ser humano pode absorver para si ao fazê-la brotar.

Prova dos benefícios, Maria Luiza Branco conta que a sua busca por uma dieta mais saudável começou há 17 anos, devido a uma disfunção no pâncreas que resultou em uma hipoglicemia crônica, acompanhada de um descolamento de retina, prejudicando a visão do olho direito. De lá pra cá, percebeu que cuidar da dieta vai além do simples ato de se alimentar. Com a ajuda da irmã, a professora Ana Branco, passou a descobrir os encantos da alimentação viva.

"O que me tocou profundamente foi a rapidez da resposta por conta da alimentação. No começo, dediquei a minha dieta somente à alimentação viva. Em 15 dias, eu já notava a melhora. Depois de 3 meses, já não tinha mais nenhum sintoma. O bonito é que eu voltei a enxergar, apesar de ter sido um caso considerado irreversível", diz.

O mesmo aconteceu com a médica acupunturista Fátima Uchoa. Adepta da alimentação viva há cinco anos, conseguiu não só melhorar sua saúde, como também incentivar seus pacientes a buscar hábitos de vida mais saudáveis, começando pela alimentação. Ela afirma que não demorou muito para que as melhorias fossem percebidas.

"Notei que a desintoxicação, por meio da alimentação viva, poderia auxiliar os meus pacientes. Então foi possível fazer com que eles voltassem à velha rotina e a viver melhor, sem dores".

Como germinar

Maria Luiza Branco ressalta que, dependendo do tipo de semente, existem três formas de germinar: na água, no ar e na terra. Mas antes disso, o primeiro passo é lavar todas as sementes e deixá-las de molho dentro da água por aproximadamente oito horas.

No ar, a germinação pode ser com amendoim e centeio, por exemplo. Após o preparo para a germinação, é preciso escorrer a água e lavar bem as sementes por cinco vezes. Então, coloca-se um vidro com a semente úmida em um local inclinado em 45 graus, de maneira que seja possível pegar ar, escorrer o excesso de água e ficar na sombra. Além disso, deve-se lavar bem (cinco vezes) de manhã e à noite, retornando ao local inclinado. As sementes estarão prontas para comer quando estiverem com um "narizinho para fora" (cerca de 24h).

Já na germinação em água com amêndoas, nozes e castanhas, as sementes que germinam na água continuarão imersas. Atenção para trocar a água duas vezes por dia. Após aparecer o narizinho, pode-se comer. A duração depende da espessura das cascas.

Por fim, os brotos, na terra, (girassol, linhaça, ervilha, trigo). Após o primeiro passo, as sementes irão germinar no ar, acelerando o processo de cultivo. Com o "narizinho para fora", deve-se espalhá-las sobre uma bandeja com furos embaixo e três centímetros de terra. Cubra as sementes com pouca terra peneirada e regue. No início, coloque em um local sombreado e, quando crescidas, no sol. Regue regularmente sem encharcar. Os brotos estarão prontos para comer quando aparecerem as duas primeiras folhas ou, no caso das gramas (trigo), quando alcançarem 15 centímetros.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1313512

sábado, 5 de outubro de 2013

Brócolis - Brócolos Aperitivos que são uma refeição.




Aperitivo acompanhado por hummus ou um estiloso molho agridoce do tipo asiático. Podemos também envolve-los em folhas de alface com  tomate, cebola e molho tahine, pode apreciá-los como um lanche rápido e saudável.
Ingredientes
2 chávenas de floretes de brócolos
1 chávena de sementes de girassol  germinada
¼ chávena de pinhões
¼ chávena de cebola picada
1 dente de alho grande
3 colheres de sopa de azeite extra virgem
1 colher de sopa de salsa fresca
½  colher de chá de sal marinho
¼ colher de chá de pimenta
¼ colher de chá de noz-moscada fresca 



Modo de fazer:
 
1) Adicione as sementes de girassol e o restante dos ingredientes para um processador de alimentos. Processo até que a mistura se transforma em uma pasta.
2) Transfira a mistura para uma tigela e leve à geladeira pelo menos uma meia.
3) Retire colher a colher (chá ) de mistura, enrole em bolas com as palmas das suas mãos. Coloque num desidratador.
4) Lembre-se de virar a meio desidratação. Desidratar cerca de 4-5 horas.

O tempo de desidratação sugerido é baseado na minha preferência pessoal na textura. Sinta-se livre para ajustar o seu tempo de desidratação.

Direitos do Leite da terra

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