Ciclos de três dias sem comer freia o crescimento dos tumores.
Resultado positivo veio em teste com camundongos.
Um estudo publicado na edição desta semana da revista especializada
“Science Translational Medicine” mostrou que o jejum pode ser uma arma
no combate ao câncer. Nos testes com camundongos, a prática foi tão
eficiente quanto a quimioterapia e, quando as duas foram usadas em
conjunto, o resultado foi ainda melhor.
A experiência foi feita com oito tipos de câncer diferentes. Em cinco
deles, os ciclos de jejum conseguiram, sozinhos, frear o crescimento dos
tumores, da mesma forma que a quimioterapia fez.
Os ciclos sugeridos pela equipe de Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, em Davis, nos EUA, são de três dias sem comida. Se o jejum é feito em junto à quimioterapia, deve começar dois dias antes e terminar no dia seguinte à aplicação do medicamento.
A ideia é confundir as células cancerosas com ambientes extremos, aos quais elas não respondem tão bem quanto as células sadias. Em 2010, uma pesquisa já trouxe resultados de dez pacientes humanos que jejuaram e sofreram menos com os efeitos colaterais da quimioterapia.
É muito importante destacar, no entanto, que não há nenhuma prova da eficácia do jejum para humanos. Pacientes que já perderam mais de 10% do peso ou que têm outros fatores de risco, como a diabetes, não devem nem pensar nisso. Durante o período de jejum, também é possível que a pressão arterial caia, o que pode ser perigoso em alguns casos.
De toda forma, Longo sugere que os pacientes com câncer perguntem a seus oncologistas sobre a viabilidade de incluir os ciclos de jejum no tratamento.
Fonte: Do G1, em São Paulo
Os ciclos sugeridos pela equipe de Valter Longo, da Universidade do Sul da Califórnia, em Davis, nos EUA, são de três dias sem comida. Se o jejum é feito em junto à quimioterapia, deve começar dois dias antes e terminar no dia seguinte à aplicação do medicamento.
A ideia é confundir as células cancerosas com ambientes extremos, aos quais elas não respondem tão bem quanto as células sadias. Em 2010, uma pesquisa já trouxe resultados de dez pacientes humanos que jejuaram e sofreram menos com os efeitos colaterais da quimioterapia.
É muito importante destacar, no entanto, que não há nenhuma prova da eficácia do jejum para humanos. Pacientes que já perderam mais de 10% do peso ou que têm outros fatores de risco, como a diabetes, não devem nem pensar nisso. Durante o período de jejum, também é possível que a pressão arterial caia, o que pode ser perigoso em alguns casos.
De toda forma, Longo sugere que os pacientes com câncer perguntem a seus oncologistas sobre a viabilidade de incluir os ciclos de jejum no tratamento.
Fonte: Do G1, em São Paulo
1 comentário:
todos os animais quando adoecem deixam de comer... só o ser humano não percebe isso... melhor do que um jejum, pode ser mesmo um jejum só a base de sumos (sem polpa): temos jejum e transfusão de nutrientes :) bjs
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