quinta-feira, 6 de junho de 2019

Bolo vegan, (sem ovos e sem leite) e ainda Bio!


Este bolo tem 32 kg, mas a receita tem as doses para um bolo caseiro.



250 g de farinha de trigo
100 g de de pasta de tâmaras 
1 colher de chá de fermento 
1 colher de chá de bicarbonato
1 colher de sopa de vinagre de maça
1 colher de sopa de canela
300 ml de bebida vegetal de amêndoa ou aveia
100 ml de óleo de coco
130 g de cenoura crua e ralada grossa
60 g de castanha do Brasil
60 g de Avelã

cobertura 
450 de cacau  (usei uma barra de chocolate amargo 85%)
250 de bebida vegetal de amêndoa ou aveia

Modo de fazer:
Pré aqueça o forno a 185º C.

Numa taça, peneire todos os ingredientes secos MENOS o bicarbonato e o fermento. 
Em outra taça junte todos os ingredientes líquidos, MENOS o vinagre. 
Junte os líquidos e os secos com a cenoura ralada, envolva bem.
Só no final acrescente o fermento, o bicarbonato e o vinagre. 
Unte só o FUNDO de uma  forma com óleo de coco, coloque uma folha de papel vegetal no fundo, as laterais não são untadas e também não levam papel vegetal. 
Verta o bolo para a assadeira, 
Leve ao forno por 35 a 40 minutos, faça o teste do palito somente depois de 30 minutos, para não abrir o forno e a temperatura baixar. 
Se o palito estiver seco, retire do forno e espere esfriar. 

Cobertura.
Aqueça muito bem a bebida vegetal, verta para o cacau, eu ralei o a minha barra de chocolate amargo e misturei bem até ficar tudo homogénea.
Decorei com coco ralado e frutos vermelhos.

Para o bolo da fotografia, fizemos 8 bolos e as camadas foram recheadas de com frutos vermelhos, oleaginosas e chocolate.


terça-feira, 14 de maio de 2019

Arroz tipicamente alentejano, ou não, mas poderia ser!


Arroz tipicamente alentejano, ou não, mas poderia ser!
Ingredientes
Para temperar o cogumelos:
1/2 kg de cogumelos cortado em cubos
1 colher (café) de caril em pó
1 colher (chá) de açafrão em pó
3 dentes de alho amassados
Sal a gosto
Para o arroz:
1/2 kg de cogumelos cortado em cubos e temperados
5 unidades de  trufas alentejanas
5 colheres (sopa) de azeite
1 cebola grande picada
1/2 colher (sopa) de gengibre fresco ralado
1/2 pimentão vermelho em tiras
1/2 pimentão verde em tiras
1 cenoura cozida e cortada em cubos
100 g de vagem cozida e corta em pedaços pequenos
1 colher (chá) de ervas aromáticas 
250 ml de caldo de vegetais
1 vidro de leite de coco pequeno (200 ml)
3 xícaras (chá) de arroz cozido
Para o molho doce de shoyu:
1/2 xícara (chá) de agave
1/2 xícara (chá) de medronho
1/2 xícara (chá) de shoyu natural
2 colheres (sopa) de shoyu adocicado


Modo de fazer:
Para temperar o cogumelo 
Tempere o cogumelo corte em cubos com o caril e o açafrão em pó, o alho amassado e o sal a gosto.
Deixe por 30 min.
Para o arroz:
Refogue o cogumelo já temperado com o óleo de milho.
Acrescente a cebola picada e o gengibre fresco ralado.
Junte o pimentão vermelho em tiras, o pimentão verde em tiras, a cenoura cozida e cortada em cubos, a vagem cozida e cortada em pedaços pequenos, o cogumelo cortado em quatro, as trufas fatiadas finamente e o sal.
Refogue por 3 min, em fogo médio.
Acrescente o caldo de vegetais , 1 vidro de leite de coco pequeno e cozinhe por 5 min em fogo médio.
Junte 3 xícaras (chá) de arroz cozido e misture bem.
Sirva com amendoim torrado sem sal e molho doce de shoyu.
Para o molho doce de shoyu:
,Junte as 2 colheres (sopa) de shoyu o medronho, o agave e misture., e leve ao fogo baixo para engrossar.

😊

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Crumble de banana, doce vegetariano e sem glúten


Crumble de banana, doce vegetariano!


Crosta:
1 ½ chávena de farinha de aveia (sem glúten, ou não)
½ chávena de farinha de amêndoas (pode ser mais aveia)

1 chávena de açúcar de coco
125 gramas de azeite ou óleo de coco
Recheio:
7 bananas grandes maduras
3 colheres de sopa de açúcar de coco
1 colher de sopa de canela em pó
Finalizar:
Açúcar de coco e canela em pó.

Modo de preparo da massa:

Numa taça, despeje a farinha de aveia e a de amêndoas, misture todos os ingredientes com as mãos, até todos os ingredientes estarem incorporados e a massa tiver uma textura de farofa!

Modo de preparo do Recheio:

Corte as bananas pelo comprimento e coloque numa travessa. Acrescente o açúcar, a canela e misturar tudo, levemente, com as mãos.
Unte um pirex com azeite e depois com farinha de aveia.
Coloque metade da massa (farofa) no fundo. Comprima levemente.
Coloque o recheio cobrindo todo o fundo, cubra com mais “farofa”.  Por cima salpique canela e açúcar de coco
Leve ao forno, na temperatura de 180 graus por uns 45 minutos.
A camada de cima deve ficar crocante.



Bolo Maluco de chocolate ( receita da minha mãe)



Bolo Maluco de chocolate, Doce vegetariano e sem glúten

Ingredientes

·         2 “ovos” de linhaça (*)
·         2 chávenas de açúcar de coco
·         ⅓ chávena de azeite
·         ½ chávena de cacau em pó
·         2 chávenas de aveia (com ou sem glúten)
·         ½ chávena de farinha de amêndoas
·         ½ chávena de farinha de amendoim
·         2 chávenas + ¼ de chávena de água fervendo (pode substituir por café fervendo)
·         1 colher (sopa) de fermento químico

Modo de fazer

Numa vasilha, junte todos os ingredientes (excepto a água e o fermento) e mexa bem. Vá acrescentando a água fervendo aos poucos, mexendo bem a massa. Então, adicione o fermento químico e leve a assar em forno a 180 ˚C por cerca de 25/30 minutos.

Cobertura

100 g de chocolate sem glúten/lactose
5 colheres (sopa) de leite de arroz
Derreta o chocolate em banho-maria, misture o leite e disponha sobre o bolo.



(* ) Um ovo é equivalente a 1 colher de sopa da farinha de linhaça deixada de molho em 2 colheres de sopa de água por 20 minutos. Então, para dois ovos, deixe 2 colheres de sopa de linhaça de molho em 4 colheres de água por 20 minutos. Essa mistura vira uma espécie de gel, bem consistente.

lho em 4 colheres de água por 20 minutos. Essa mistura vira uma espécie de gel, bem consistente.

Crumble de maçã, sem glúten, sem ovos e sem leite


Crumble de maçã, doce vegetariano!


Recheio:

6 maçãs médias cortadas em quadradinhos pequenos.
½  chávena de amêndoa
½ chávena de nozes
2 colher de sopa de sumo de limão
1 colher de chá de essência de baunilha
½  copo de água
1 colher de chá de canela em pó
Crosta:
1 chávena de farinha de aveia (sem glúten, ou não)
½  chávena de farinha de amêndoas (pode ser mais aveia)
1/4 chávena de chia
3 colheres de sopa de açúcar de coco
1/4 chávena de óleo de  azeite
1 colher de chá de canela em pó
Pitada de noz moscada Sal q.b.
Nozes e castanhas a gosto

Modo de preparo

Pré-aqueça o forno a mais ou menos 190 graus.
Numa taça, misture todos os ingredientes da crosta e vá mexendo até que vire uma farofa meio seca. Reserve.
Num pirex coloque as maçãs e por fim as oleaginosas. Num copo, junte a água, a essência de baunilha, o limão e a canela. Despeje a mistura por cima da maça.
Finalize com a farofinha – cubra toda a superfície – e leve para assar em forno médio por aproximadamente 45 minutos (ou até que a água seque por completo, cozinhando as maças).
OBS: Cuidado com a quantidade de água, nunca deixe que a maça fique submersa.


Arroz de pato sem pato (sucesso garantido)


Arroz de pato sem pato. "Prato vegetariano"

 

Ingredientes:

·         ½ copo (50ml) de azeite
·         2 cebolas, picada
·         2 cenouras, cortadas em fios
·         1 cenoura cortada as rodelas
·         2 dentes de alho, picados
·         2 folhas de louro
·         3 cravinhos da Índia
·         1 colher de sopa de cogumelos em pó tipo shiitake

·         1 litro de água a ferver
·         400 gr de cogumelos do tipo PLEUROTOS
·         2 ½  copos de arroz já cozidos al-dente
·         2 colheres de sopa de molho de soja (Molho Tamari - molho de soja sem trigo e sem glúten)
·         1 c. sopa de paprica fumada
·         Noz moscada q.b.
·         Sal e pimenta q.b.

Pré-aquecer o forno a 180°C.
Aquecer o azeite numa panela e refogar as cebolas, os alhos, o louro, o cravinho, a cenoura em tiras e a em rodelas e uma pitada de sal grosso, cerca de 3-5 minutos, até as cenouras começarem a ficar tenras. Retire e reserve 8 rodelas de cenouras para decorar. Adicionar os cogumelos shiitake e uma pitada de noz moscada e refogar mais 1 minuto. Retirar o louro e os cravinhos e descartar. Juntar cerca de 1 copo de água a ferver e triturar tudo com a varinha mágica até ficar cremoso.
Coloque os cogumelos pleurotos já lavados e ripados no tacho junto com o molho cremoso. Aqueça bem, juntar o molho de soja e o colorau e envolver bem. Adicionar a restante água a ferver e deixar cozinhar em lume médio-alto com a tampa mal fechada.
Ainda com alguma água no tacho, junte o arroz al-dente* e verter para a assadeira, juntar os bocados de cenoura e misturar com cuidado para não se desfazerem. Colocar as 8 rodelas em cima para decorar.
Levar ao forno pré-aquecido a 180°C por cerca de 30 minutos até o arroz estar cozido completamente e uma película fina e crocante se formar em cima.

* se quiser pode cozer o arroz na "calda"  é só acrescentar mais água.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Panelas furadas ou coadores tecido para PORTUGAL!

Se desejar
comprar uma ou todas as panelas furadas, 
o Leite da Terra comercializa-as em Portugal.

 
            08 € por unidade com despesas de correio incluídas.
15 € pelo "trem de cozinha" (1e 2) com despesas de correio já incluídas.
21 € pelo "trem de cozinha" (1, 2 e 3) com despesas de correio já incluídas.

Encomendas: leitedaterra@gmail.com
Pagamento por transferência bancária
Com o  seu pedido, não esqueça de indicar:
nome, da morada  e contacto telefónico 

  Publicação   
Diante  dos "desertos verdes", resultado da produção de clones de eucalipto responsável pela  industria de celulose que vem desequilibrando a  vida na terra a passos largos....  optamos por divulgar os resultados da pesquisa  Biochip pela internet, onde as informações podem ser atualizadas a cada nova descoberta favorecendo  o bem comum. ( Via Campesina)*
 As publicações que estamos produzindo estimulam a leitura ágrafa, onde o aprendizado é resultante de experiência vivida.
São tres os volumes de nossas publicações as  panelas  furadas...
Ao espremer o conteúdo com suas próprias mãos são estimuladas as trocas de informações entre você e os modelos vivos utilizados: as sementes germinadas, as frutas, os legumes e as verduras .  
Permitem ao leitor usar as mãos, censor humano com grande numero de terminais nervosos, despertando e favorecendo  as transmutações biológicas  desejadas pelo seu proprio organismo.  ( Kervan, Salvatore de Salvo ) *

JOGO DE PANELAS FURADAS
 O que é?
 O jogo de Panelas Furadas é um conjunto de três processadores manuais flexíveis. O jogo permite experimentar a diferença da forma mudando o sabor ao espremer frutas, legumes ou verduras separando fibras, sementes ou cascas de líquidos em três gradações diferentes.
Cada Panela Furada tem um tamanho de abertura na trama da tela flexível;
Panela furada número 1 ______0,16mm
Panela furada número 2 ______2mm
Panela furada número 3 ______3mm
 Pode-se obter passando através delas desde líquidos (nº 1) até cremes (nº 3) ao espremer através das telas o conteúdo com as duas mãos sob um recipiente.
  Com o jogo de Panelas Furadas a textura de uma receita viva pode ser especificada e comunicada através da identificação da granulometria dessa textura, isso é, a medida do vazio da trama de cada uma delas 0,16mm, 2mm ou 3mm, permitindo a reprodução do experimento e a comunicação das texturas. Assim podemos reproduzir texturas semelhantes às obtidas a partir do cozimento do amido na alimentação convencional , sem no entanto , produzir acrilamida ( Neri, Valeria)*, recordando a memória afetivo saborosa . (Maturana)*
O uso das mãos no preparo dos desenhos vivos não somente permite o contato direto com a informação viva como também o uso desses utensílios torna lúdico e prazeroso o preparo dos alimentos compartilhado por várias idades e estados do humano.
 Como são usadas as Panelas Furadas?
Como o conjunto permite a variação das texturas e dos sabores, novos usos estão sempre sendo descobertos. Aqui estão alguns usos que já experimentados:
 Ao espremer 3 pedaços de melancia, um em cada Panela Furada. quanto mais fina a trama, (0,16mm) mais doce e líquido fica o suco. Com isso a melancia pode ter mais 3 sabores, além daqueles a que estamos habituados.
 A Panela Furada nº1 é usada para obter líquidos como o suco da Luz do Sol, depois de processado no liquidificador. Sucos de frutas bem maduras sem casca podem ser feitos diretamente espremendo com suas mãos as frutas dentro da Panela Furada: maracujá, fruta do conde, abacaxi, morango, acerola e até laranja.
Também podemos usá-la para diminuir a quantidade de líquido e favorecer a desidratação, como por exemplo ao fazer farinha de mandioca: ralamos a mandioca bem fininha, esprememos o líquido na Panela Furada nº1 e espalhamos o conteúdo numa peneira grande forrada com uma pano, deixando exposto ao sol forte.
 Panela Furada nº2 é usada quando se quer uma textura mais cremosa e uniforme. Por exemplo, goiaba batida no liquidificador com abacaxi pode ser passada na 2mm. Ela retém as sementes da goiaba e as fibras do abacaxi. A manga, por exemplo, pode ser descascada e diretamente espremida na 2mm.
 Panela Furada nº3 é usada para favorecer texturas semipastosas, por exemplo a banana ou o abacate que passados na 3 resultam num creme com alguns grumos. Nesses casos a Panela Furada retém no seu interior somente o que não ultrapassa a 3mm de tamanho, mudando a forma e o sabor dessas frutas.
 Como posso fazer o jogo de Panelas Furadas?
Panela Furada número 1 é obtida a partir do tecido voil de 0,16mm de abertura.
Panela Furada número 2 é obtida a partir da “tela ou malha esportiva” de 2mm de abertura.
Panela Furada número 3 é obtida a partir da tela “albercan” de 3mm de abertura.
Os tecidos escolhidos são 100% sintéticos pois eles não absorvem umidade e favorecem a manutenção e a higiene.
Cada Panela Furada é feita a partir de uma circunferência de tecido de 50 cm de diâmetro e um elástico roliço n.2 de 80cm de comprimento.
Você vai precisar de uma tesoura afiada, uma vela, um molde de papel (1/8 de círculo de 50cm de diâmetro) e um incenso.
Corte o tecido em quadrados de 50X50cm, caso sua largura seja 1,50m ou 3m.  Para cortar um círculo, pegue esse quadrado, dobre em quatro sem a preocupação de alinhar as pontas. Agora dobre na diagonal do quadrado. Posicionando a ponta do molde na parte do tecido correspondente ao meio da circunferência, alinhe a outra extremidade arredondada do molde com a menor borda do tecido. Corte o tecido seguindo o arredondado do molde.
O voil é um tecido que desfia facilmente, por isso passamos a vela por toda a sua borda aproximando-a da chama. Os outros não precisam disso, pois são malhas e não desfiam.
Com o incenso faça pequenos furos ao longo de toda a borda do voil com uma distância de 3 dedos entre eles e de um dedo da borda. Passe o elástico de 80 cm por esses furos, e dê um nó na ponta, que pode ser ligeiramente queimada para não desfiar. Os demais tecidos já têm furos com largura suficiente para passar o elástico e para facilitar, use uma agulha de tapeçaria. Está pronta a sua Panela Furada!
  O JOGO DE PANELAS FURADAS NA FEIRA DO DESENHO VIVO
A simplicidade da forma e de sua obtenção desencadeia nos usuários a vontade de produzir as Panelas Furadas manualmente. A cultura relacionada aos coadores de tecido até hoje é artesanal, e é nas feiras livres que esses objetos podem ser encontrados.
 Em uma das tendas da Feira do Desenho Vivo, está instalada a oficina onde o processo de confecção das Panelas Furadas é exposto e construído pelo visitante de forma solidária, isso é, durante a construção da primeira Panela Furada ele aprende, na construção da segunda Panela Furada ele solidifica seus conhecimentos e agradece o aprendizado oferecendo uma das Panelas Furadas construídas para quem o ensinou, permitindo então que os custos com o material utilizados sejam resgatados. O público da feira opina e comenta sobre as Panelas Furadas, compartilhando novas maneiras de usá-las e outras formas de fazê-las, assim é o desenho coletivo. 

Mais informação sobre as panelas furadas:
Trabalhei com a professora do Depto. de Artes e Design da PUC-Rio Ana Branco, que desenvolve sua pesquisa no LILD - Laboratório de Investigação em Living Design. Neste espaço o Grupo de Formação em Empreendedorismo Ambiental Solidário estuda e investiga os sabores, cores e texturas das frutas, hortaliças e das sementes germinadas, que são chamados de modelos vivos. As diferentes combinações e composições são os desenhos. Para isso são usados utensílios que permitem a modificação da forma; liquidificador, ferramentas de corte, o coador usado para obter a clorofila líquida, etc. O grupo realiza a Feira do Desenho Vivo que acontece semanalmente no campus da PUC-Rio e é composta de um conjunto de tendas. Elas são micro-unidades de produção de pesquisa orientada e auto-sustentável e oferecem e expõem a transparência dos processos de produção, as técnicas utilizadas e os produtos resultantes das pesquisas desenvolvidas pelo Grupo Aberto de Estudo, Pesquisa e Desenho com Modelos Vivos – o Biochip.
    A partir da identificação do seu universo vocabular, chegamos ao objetivo da professora: acordar, rezar, cuidar, colher, germinar, desenhar, comer, cagar, amar, dormir com brincadeira, liberdade e alegria, religam o vivo com a vida. Para religar o vivo com a vida, são demonstradas em aulas práticas, técnicas de processar os modelos vivos mantendo sua informação e a energia vital.
    Os pigmentos verdes resultantes da extração da clorofila eram passados num coador de pano de formato retangular com costura e uma abertura circular sustentada por um arame. Para favorecer a higiene e prolongar o tempo de uso, passamos a cortar o tecido no formato circular, com isso a costura não se fez mais necessária. A simplificação da forma e de sua obtenção permitiu a variação das tramas. Com isso os modelos vivos podem ser transformados em pigmentos para desenhos a partir de coadores de tecido que determinam diferentes texturas. Através dos diferentes tamanhos de vazios na trama fica possível transferir as técnicas que nomeiam a variação da textura, permitindo então que sejam indicadas com precisão as diferentes granulometrias dos alimentos. Essas texturas eram geradas convencionalmente pelo cozimento e atualmente são geradas pela forma resultante da passagem dos vegetais frescos através das Panelas Furadas, como o conjunto de coadores ficou sendo chamado.
    O Jogo de Panelas Furadas vem sendo desenhado através da observação participativa e da experimentação com os pesquisadores da Feira do Desenho Vivo. O conjunto funciona como um filtro e separa o líquido das partículas sólidas em 3 gradações. Cada Panela Furada tem um tamanho de abertura na trama da tela flexível; 0,16mm, 2mm e 3mm. O conjunto permite a variação das texturas e dos sabores, evidenciando que a forma muda o sabor.
    Em uma das tendas da Feira do Desenho Vivo, está instalada a oficina onde o processo de confecção das Panelas Furadas é exposto e construído pelo visitante de forma solidária, isso é, durante a construção do primeiro coador ele aprende, na construção do segundo coador ele solidifica seus conhecimentos e agradece o aprendizado oferecendo um dos coadores construídos para quem o ensinou, permitindo então que os custos sejam reembolsados. O público da feira opina e comenta sobre as Panelas Furadas, compartilhando novas maneiras de usá-las e outras formas de fazê-las, assim é o desenho coletivo.
   Agradeço poder através deste projeto organizar e ter consciência de um ciclo de produção que direcionou o foco de minhas ações. Agradeço poder estar em contato com o público, isto me fez desinibir ao falar, explicar e fazer junto com as pessoas as Panelas Furadas, além da alegria que sinto ao compartilhar a autoria deste projeto.  Agradeço a parceria com Natércia da Silva e sua família que confeccionam as Panelas Furadas (já foram 2000), poder aprender com eles seriedade e profissionalismo. Agradeço participar da pesquisa do Biochip, e trabalhar nela através deste projeto, isto serviu para eu me fortalecer e ter confiança no meu trabalho de designer, e saber que é isso mesmo que quero como profissão.
 * veja bibliografia no braço Convivências com o Biochip


Se desejar
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o Leite da Terra comercializa-as em Portugal.

 
               08 € por unidade com despesas de correio incluídas.
15 € pelo "trem de cozinha" (1e 2) com despesas de correio já incluídas.
21 € pelo "trem de cozinha" (1, 2 e 3) com despesas de correio já incluías.
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