Os princípios activos das algas que lutam contra os quilos a mais.
Aproveitar o benefício das plantas já não é um problema para as pessoas que não toleram o sabor amargo ou peculiar de algumas espécies quando são preparadas em forma de infusão.
Os progressos da ciência, no que diz respeito à secagem e extracção da parte medicinal das plantas, permitiram que a sua administração em forma de comprimidos se tornasse muito mais cómoda e eficaz, o que faz com que o tratamento não seja abandonado antes de tempo.
Neste artigo explicamos-lhe as propriedades e efeitos «queima-gorduras» de algumas algas e a forma como deve utilizá-las correctamente para notar os seus benefícios.
Clorela
Tem fenilalanina, um aminoácido que ajuda a reduzir a vontade de comer, e mucilagem, que protege a mucosa gástrica. É uma alga depurativa, e ajuda a combater a celulite, uma alteração no tecido cutâneo que afecta 95% das mulheres.
Fucus
Ajuda a eliminar toxinas e dá mais flexibilidade à pele. Em infusão ou comprimidos, activa a lipólise (destruição) das células gordas e favorece a reorganização do tecido conjuntivo. Para além disso, estimula a glândula tiroideia, tem um efeito laxante muito suave e possui uma acção drenante nos tecidos.
Espirulina
É rica em proteínas, aminoácidos, carotenóides (antioxidantes) e ácidos essenciais. É muito útil no tratamento da obesidade porque tira a fome, graças ao seu conteúdo de proteínas. Aumenta a resistência do organismo face ao esforço físico.
Kelp
Excelente suplemento nutritivo que contém vitamina B12, aminoácidos e muitos minerais, entre eles, o iodo, que estimula a tiróide, acelerando, portanto, a combustão de gorduras no organismo. Para além disso, ajuda a reduzir a sensação de apetite e regula os movimentos intestinais.
Se vai tomar estes suplementos, leia o que se segue:
1. Antes de começar, consulte um especialista, sobretudo se for alérgica ou estiver a tomar medicação.
2. Comece com doses pequenas, para evitar possíveis reacções alérgicas.
3. Tome-as com o estômago vazio; são mais bem absorvidas.
4. Também caducam, pelo que deve ter atenção à data de validade.
5. Grávidas, crianças e maiores de 65 anos devem ter maiores precauções.
Texto: Madalena Alçada Baptista
Revisão científica: João Beles, naturopata, professor de Bases Científicas da Medicina Natural no curso de Naturopatia do Instituto de Medicina Tradicional de Lisboa.
A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista Prevenir
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