Encontra-se muitas vezes combinada com as “colegas” do complexo B. Isolada, a acção da vitamina B6 ajuda a regularizar o sistema nervoso.
Sabia que um estado depressivo ou irritabilidade excessiva pode ser sintoma de carência de uma vitamina? Tal como uma inflamação na pele ou uma anemia? A situação é rara: nos Estados Unidos não existem muitos casos identificados em indivíduos saudáveis, mas o consumo de álcool e medicamentos durante um período prolongado de tempo pode “roubar” este nutriente ao organismo. Falamos da vitamina B6.
A vitamina catalisadora
Parte do complexo B, a B6 é uma vítima hidrossolúvel, essencial para o bom funcionamento do metabolismo das proteínas e dos glóbulos vermelhos. Depois de absorvida no intestino delgado, ela não é totalmente excretada pelos rins, alojando-se nos músculos onde ajuda a que o açúcar acumulado nas células musculares se liberte para ser utilizado como fonte de energia. Também conhecida por piridoxina, esta vitamina ajuda a sintetizar uma série de enzimas, catalisando assim processos químicos fundamentais para o organismo.
O sistema imunitário, por exemplo, requer níveis adequados de B6 e o sistema nervoso precisa dela para converter o triptofano (um aminoácido) em niacina (vitamina), e assim controlar o humor. Alguns investigadores têm vindo a testar a relação entre os níveis baixos de vitamina B6 e uma grande variedade de condições neurológicas como a dor crónica, depressão e a doença de Parkinson, ainda sem dados conclusivos. Isto acontece porque a B6 também participa na síntese de alguns neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que não são controlam a depressão como são essenciais para a comunicação eficaz entre células nervosas.
Alguns estudos clínicos mostram que a B6 pode promover a síntese da hormona do crescimento, melhorando a composição corporal. Outros evidenciam que uma deficiência de vitamina B6, B12 ou ácido fólico pode aumentar os níveis de homocisteína, um factor de risco para as doenças cardiovasculares.
Quem pode precisar?
Pessoas com alimentações desequilibradas ou pouco variadas podem eventualmente apresentar deficiência desta vitamina. Pessoas idosas podem ter B6 a menos, o que pode acelerar o processo de perda de memória e de capacidades mentais. Em dietas low carb (restritivas em hidratos de carbono), a vitamina B6 pode ser importante para promover a produção de glicose (açúcar) a partir de aminoácidos.
Mas os principais grupos em risco são as pessoas que abusam do álcool – já que esta substância destrói a B6 – e mulheres a tomarem contraceptivos orais, que necessitam de maiores quantidades desta vitamina.
Fontes e doses recomendadas
Cereais integrais, feijão, bananas, amendoins, frango e peixes, aveia, semente de girassol, salmão, atum, abacate constituem algumas das principais fontes alimentares da vitamina. Mas apenas os cereais integrais fortificados chegam perto da dose diária recomendada de B6, que é de 2 mg.
Fonte: Sapo Saúde
Sabia que um estado depressivo ou irritabilidade excessiva pode ser sintoma de carência de uma vitamina? Tal como uma inflamação na pele ou uma anemia? A situação é rara: nos Estados Unidos não existem muitos casos identificados em indivíduos saudáveis, mas o consumo de álcool e medicamentos durante um período prolongado de tempo pode “roubar” este nutriente ao organismo. Falamos da vitamina B6.
A vitamina catalisadora
Parte do complexo B, a B6 é uma vítima hidrossolúvel, essencial para o bom funcionamento do metabolismo das proteínas e dos glóbulos vermelhos. Depois de absorvida no intestino delgado, ela não é totalmente excretada pelos rins, alojando-se nos músculos onde ajuda a que o açúcar acumulado nas células musculares se liberte para ser utilizado como fonte de energia. Também conhecida por piridoxina, esta vitamina ajuda a sintetizar uma série de enzimas, catalisando assim processos químicos fundamentais para o organismo.
O sistema imunitário, por exemplo, requer níveis adequados de B6 e o sistema nervoso precisa dela para converter o triptofano (um aminoácido) em niacina (vitamina), e assim controlar o humor. Alguns investigadores têm vindo a testar a relação entre os níveis baixos de vitamina B6 e uma grande variedade de condições neurológicas como a dor crónica, depressão e a doença de Parkinson, ainda sem dados conclusivos. Isto acontece porque a B6 também participa na síntese de alguns neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina, que não são controlam a depressão como são essenciais para a comunicação eficaz entre células nervosas.
Alguns estudos clínicos mostram que a B6 pode promover a síntese da hormona do crescimento, melhorando a composição corporal. Outros evidenciam que uma deficiência de vitamina B6, B12 ou ácido fólico pode aumentar os níveis de homocisteína, um factor de risco para as doenças cardiovasculares.
Quem pode precisar?
Pessoas com alimentações desequilibradas ou pouco variadas podem eventualmente apresentar deficiência desta vitamina. Pessoas idosas podem ter B6 a menos, o que pode acelerar o processo de perda de memória e de capacidades mentais. Em dietas low carb (restritivas em hidratos de carbono), a vitamina B6 pode ser importante para promover a produção de glicose (açúcar) a partir de aminoácidos.
Mas os principais grupos em risco são as pessoas que abusam do álcool – já que esta substância destrói a B6 – e mulheres a tomarem contraceptivos orais, que necessitam de maiores quantidades desta vitamina.
Fontes e doses recomendadas
Cereais integrais, feijão, bananas, amendoins, frango e peixes, aveia, semente de girassol, salmão, atum, abacate constituem algumas das principais fontes alimentares da vitamina. Mas apenas os cereais integrais fortificados chegam perto da dose diária recomendada de B6, que é de 2 mg.
Fonte: Sapo Saúde
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