Os produtos biológicos reúnem preocupações ambientais, de segurança alimentar e de saúde.
Produtos biológicos
Os produtos biológicos obedecem a regras europeias e a um sistema de certificação. A palavra “biológico”, acompanhada do logótipo comunitário e referência à entidade certificadora, assegura que o produto cumpre com as disposições relativas à produção, processamento, importação, comercialização e rotulagem da agricultura. Um produto com logótipo biológico indica-lhe que, pelo menos 95% dos ingredientes, foram produzidos segundo o modo de produção biológica.
Cereais
Arroz, massas, cevada, trigo, quinoa… há muito por onde escolher. Todos diferentes, todos iguais: estão isentos de adubos químicos, pesticidas e insecticidas durante o processo de cultivo. A agricultura biológica não esgota os solos, evita as substâncias que prejudicam a saúde dos consumidores e o meio ambiente.
Estudos referem que o biológico tem vários reflexos na saúde humana e animal. Estima-se, por exemplo, que a taxa de fecundidade de animais alimentados com produtos biológicos seja de 86%, e de 59% com produtos tradicionais.
Conservas
Não contêm corantes nem conservantes. No caso das compotas, chegam a ser confeccionadas apenas com o açúcar próprio da fruta, sendo por isso muitas vezes permitidas a diabéticos. A fruta é frequentemente descascada à mão e cozinhada artesanalmente.
Estudos realizados em França chegaram à conclusão que quando a mulher consome mais de 80% de alimentos biológicos, o nível de resíduos tóxicos no leite materno é quase três vezes menor.
Frutas, frutos secos e legumes
Em Dezembro de 2007, a Deco Proteste detectou aflatoxina B1 (a micotoxina mais tóxica, sendo cancerígena) em algumas das 10 amostras de pistácio analisadas, embora dentro dos limites impostos pela lei. Em Janeiro do mesmo ano, a mesma revista publicou ter encontrado nos morangos “resíduos de um pesticida com o dobro do respectivo limite máximo permitido por lei”.
Por outro lado, no que respeita aos produtos de agricultura biológica, são muitos os estudos que apontam serem mais ricos em antioxidantes (importantes na prevenção de doenças, como o cancro). Segundo um estudo recente da Universidade inglesa de Newcastle, os frutos e legumes da Agricultura Biológica contêm mais 40% de antioxidantes do que os de agricultura convencional. Para além de vitaminas e minerais: investigadores da Universidade de Rutgers concluíram que a quantidade de ferro nos espinafres biológicos era 97% superior que nos convencionais.
Cosméticos
Muitos dos cosméticos e produtos de higiene corporal que compramos têm parabenos e ftalatos (perturbadores endócrinos), perfumes sintéticos (alergénios) e derivados de formaldeído (cancerígenos). A alternativa é biológica. Existem várias marcas no mercado que fabricam produtos de beleza de forma natural, obtidos a partir de recursos renováveis. Aproveitam os nutrientes das plantas, óleos e ingredientes naturais, todos com origem biológica. Não utilizam ingredientes químicos ou sintéticos, a produção é eticamente responsável e os cosméticos não são testados em animais, claro.
Açúcar e adoçantes
O açúcar orgânico continua a ser açúcar. Mas o facto de ser menos processado que o açúcar refinado não biológico e não integrar artificiais químicos torna-o menos nocivo à saúde. É mais escuro que o branco, retendo alguns nutrientes da planta do açúcar. Pelo mesmo sabor (é uma questão de provar), consegue-se uma agricultura mais sustentável. Imprimir Enviar a amigo Pode encontrar este artigo em:
Fonte: Sapo Saúde
Produtos biológicos
Os produtos biológicos obedecem a regras europeias e a um sistema de certificação. A palavra “biológico”, acompanhada do logótipo comunitário e referência à entidade certificadora, assegura que o produto cumpre com as disposições relativas à produção, processamento, importação, comercialização e rotulagem da agricultura. Um produto com logótipo biológico indica-lhe que, pelo menos 95% dos ingredientes, foram produzidos segundo o modo de produção biológica.
Cereais
Arroz, massas, cevada, trigo, quinoa… há muito por onde escolher. Todos diferentes, todos iguais: estão isentos de adubos químicos, pesticidas e insecticidas durante o processo de cultivo. A agricultura biológica não esgota os solos, evita as substâncias que prejudicam a saúde dos consumidores e o meio ambiente.
Estudos referem que o biológico tem vários reflexos na saúde humana e animal. Estima-se, por exemplo, que a taxa de fecundidade de animais alimentados com produtos biológicos seja de 86%, e de 59% com produtos tradicionais.
Conservas
Não contêm corantes nem conservantes. No caso das compotas, chegam a ser confeccionadas apenas com o açúcar próprio da fruta, sendo por isso muitas vezes permitidas a diabéticos. A fruta é frequentemente descascada à mão e cozinhada artesanalmente.
Estudos realizados em França chegaram à conclusão que quando a mulher consome mais de 80% de alimentos biológicos, o nível de resíduos tóxicos no leite materno é quase três vezes menor.
Frutas, frutos secos e legumes
Em Dezembro de 2007, a Deco Proteste detectou aflatoxina B1 (a micotoxina mais tóxica, sendo cancerígena) em algumas das 10 amostras de pistácio analisadas, embora dentro dos limites impostos pela lei. Em Janeiro do mesmo ano, a mesma revista publicou ter encontrado nos morangos “resíduos de um pesticida com o dobro do respectivo limite máximo permitido por lei”.
Por outro lado, no que respeita aos produtos de agricultura biológica, são muitos os estudos que apontam serem mais ricos em antioxidantes (importantes na prevenção de doenças, como o cancro). Segundo um estudo recente da Universidade inglesa de Newcastle, os frutos e legumes da Agricultura Biológica contêm mais 40% de antioxidantes do que os de agricultura convencional. Para além de vitaminas e minerais: investigadores da Universidade de Rutgers concluíram que a quantidade de ferro nos espinafres biológicos era 97% superior que nos convencionais.
Cosméticos
Muitos dos cosméticos e produtos de higiene corporal que compramos têm parabenos e ftalatos (perturbadores endócrinos), perfumes sintéticos (alergénios) e derivados de formaldeído (cancerígenos). A alternativa é biológica. Existem várias marcas no mercado que fabricam produtos de beleza de forma natural, obtidos a partir de recursos renováveis. Aproveitam os nutrientes das plantas, óleos e ingredientes naturais, todos com origem biológica. Não utilizam ingredientes químicos ou sintéticos, a produção é eticamente responsável e os cosméticos não são testados em animais, claro.
Açúcar e adoçantes
O açúcar orgânico continua a ser açúcar. Mas o facto de ser menos processado que o açúcar refinado não biológico e não integrar artificiais químicos torna-o menos nocivo à saúde. É mais escuro que o branco, retendo alguns nutrientes da planta do açúcar. Pelo mesmo sabor (é uma questão de provar), consegue-se uma agricultura mais sustentável. Imprimir Enviar a amigo Pode encontrar este artigo em:
Fonte: Sapo Saúde
Sem comentários:
Enviar um comentário