Tumores malignos do cólon são cada vez mais expressivos, deixando para trás neoplasias do pulmão ou do estômago, por exemplo. Médicos garantem que a culpa é da dieta menos mediterrânica
Menos sopa e pouca fruta somada a manteiga em vez de azeite e a reduzidas leguminosas, por exemplo, é igual a mais cancros do cólon. Dados recentes sobre a incidência dos tumores malignos em Portugal, de 2009, mostram que as neoplasias do cólon são cada vez mais expressivas, só não destronando as da mama na mulher e da próstata no homem.
"As mudanças no cancro têm de ter décadas para se notarem e a subida no cólon, quase igual para homens e mulheres, é devida às alterações na alimentação, sobretudo nos grandes centros urbanos", explica Ana Miranda, diretora do Registo Oncológico Regional do Sul (ROR-Sul), que esta quarta-feira termina as suas jornadas com a divulgação das estatísticas nacionais. A médica do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa alerta que é preciso "regressar à alimentação mediterrânica, com sopas, frutas, vegetais; reduzir o sal, a gordura e o açúcar".
QUASE 45 MIL NOVOS CANCROS EM 2009
Segundo os dados publicados, em 2009 o país diagnosticou 44.605 novas neoplasias malignas, das quais 24.220 nos homens e 20.385 nas mulheres. A próstata nos homens, com 5433 casos nesse ano, e a mama nas mulheres, com 5966 novos tumores, continuam a ser a maior ameaça, respetivamente.
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