Mistura Viva *
Agave, areia nos olhos dos vegetarianos, vegans e TODOS os consumidores
Em Portugal e no Brasil, no mundo... surgiu este adoçante que muitos pensam ser uma alternativa saudável... SERÁ?
De vez em quando a indústria alimenticia, através dos seus lobbyes tenta jogar areia para os olhos dos vegetarianos e vegans... dos viciados em açúcar...
Nos últimos anos, principalmente nos EUA, foi introduzido um novo tipo de adoçante: o AGAVE.
A comunidade crudivora foi uma das afectadas ao começar a consumir o suposto xarope de agave cru, principalmente os vegans mais extremistas que não querem usar mel. Sabe-se agora que o agave é proveniente da mesma indústria que produz a tequila e alguns autores como David Wolfe referem envolvimentos da própria máfia na venda deste produto.
O público mais informado deixou de consumir açúcar refinado e xarope de milho para passar a consumir agave com a ilusão de que o mesmo seria saudável.
O agave tradicional era feito de yuca ou a planta do agave.
O agave vendido comercialmente é feito do amido da raiz de uma espécie de ananás. Este amido é semelhande ao do milho ou do arroz e um hidrato de carbono complexo chamado inulina que é feito de cadeias de frutose. Tecnicamente a inulina é uma fibra altamente indigesta.
O processo de produção do "nectar" de agave atual é semelhante ao da produção do xarope de milho (o adoçante mais usado pela indústria de bebidas gaseificadas como a Coca-Cola, p. e.), que tem sofrido imensas críticas pelos prejuizos à saude. É um processo enzimático e químico que transforma o amido em frutose altamente concentrada. As enzimas são modificadas geneticamente. São usados ainda ácidos cáusticos, clarificantes e agentes químicos filtrantes. O resultado é um concentrado de frutose refinada e inulina.
Existem dois tipos de coloração do agave: claro e escuro. O agave escuro é resultado de um erro de preparação em que o mesmo é queimado, mas mesmo assim vendido como se fosse proveniente de origem artesanal para justificar a cor.
O agave é rico em saponinas, com ação abortiva pois estimula o fluir do sangue para o útero. São esteróides tóxicos, capazes de destruir as células vermelhas do sangue. As saponinas são usadas como veneno para peixes. A indústria descreve a saponina do agave como benéfica, mas não é verdade já que a concentração e o consumo diário e constante tornam-a inadequada ao consumo humano, principalmente para quem está gestante ou tem problemas de anemia crônica.
Uma das principais companhias distribuidoras do xarope de agave "cru", a Madhava, deixou de poder vender o produto por não poder garantir a qualidade do mesmo.
Embora com um índice glicêmico baixo o xarope de agave pode provocar complicações variadas na saúde humana, como desmineralização do organismo, inflamação do fígado, endurecimento das artérias, pressão arterial alta, doenças cardiovasculares e obesidade.
Outras complicações e efeitos secundários:
Deve ser evitado por grávidas ou gestantes
Síndrome Metabólica
Ácido Úrico
Problemas de resistência insulínica
Problemas sérios de efeitos secundários em diabéticos
Pode produzir ainda diarreia e vômitos
Estes adoçantes foram introduzidos no mercado pura e simplesmente para produzir lucro, aproveitando-se da desinformação do público que preocupado com o açúcar, aspartame e outros adoçantes correntes, procurava uma alternativa saudável.
A FDA teve que intervir junto do maior comerciante de agave nos EUA, a Western Commerce Corporation da Califórnia, por estar adulterando o agave com xarope de milho altamente concentrado, incluindo o agave considerado biológico. A empresa foi fechada.
A informação das etiquetas do agave nem está conforme com as regulações das agências responsáveis pela alimentação, incluindo a FDA.
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